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Polícia sem pistas dos sequestradores da cidadã portuguesa em Maputo

A Polícia da República de Moçambique (PRM) continua ainda sem pistas para a localização dos bandidos que sequestraram, última Quarta-feira, uma cidadã de nacionalidade portuguesa de nome J. Rawgel.

Ela estava no interior duma viatura, quando os raptores embateram propositadamente nas traseiras desta, conduzida, na altura, pelo esposo, que ao sair para ver o que se passava, aproveitaram-se da ocasião para raptar a sua mulher.

O caso deu-se no cruzamento entre as avenidas Mao Tsé Tung e Amílcar Cabral. Segundo Orlando Modumane, porta-voz da PRM no comando da cidade, a Polícia continua sem pistas, mas a trabalhar no sentido de esclarecer o caso e outros já registados na capital do país.

Com este último, o número dos sequestrados subiu para treze. “O que mais dificulta é a falta de colaboração por parte das vítimas. Por exemplo, os que foram libertos, semana passada, preferiram o silêncio e não deram qualquer informação”, referiu.

No “briefing” semanal, o porta-voz do comando da cidade registou dois casos relevantes, sendo o sequestro e um homicídio voluntário, este último ocorrido na zona da CMC, onde desconhecidos espancaram até à morte e à luz do dia, uma nacional de nome Raquel, de 31 anos de idade.

As autoridades não forneceram mais pormenores sobre o assunto. No âmbito dos trabalhos operativos, a Polícia deteve, ao longo da semana passada, 64 indivíduos, sendo 53 por crimes contra propriedade e onze, contra pessoas.

Foi igualmente desmantelada uma quadrilha composta por quatro pessoas que se dedicavam ao roubo de telemóveis e furto de viaturas.

Relativamente aos sinistros rodoviários, registaram-se, ao nível desta urbe, sete casos, que resultaram numa morte, três feridos graves e dois ligeiros. No que concerne à fiscalização rodoviária, foram abrangidas 4.270 viaturas, tendo a polícia apreendido 17 veículos por apresentarem irregularidades.

Além disso, 632 automobilistas foram multados por diversas infracções contra o código da estrada. Durante o período em análise, 98 condutores foram submetidos ao teste de alcoolemia, dos quais 27 acusaram excesso de álcool no sangue.

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