De semana a semana a Polícia aponta um novo factor que, supostamente, está na origem dos acidentes de viação que ceifam vidas no país e semeiam luto nas famílias. Esta semana o disco mudo: já não é condução em estado de embriaguez nem o desrespeito das regras elementares de trânsito que mata, mas sim, o excesso de velocidade.
O porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa, disse, esta terça-feira (06), no habitual briefing com a Imprensa, que a maior parte dos acidentes de viação ocorridos no território nacional resultam da velocidade excessiva, o que muitas vezes resulta na perda de vidas humanas e em danos materiais avultados.
Na semana de 29 de Outubro a 02 de Novembro, segundo Cossa, foram registados em Moçambique 44 acidentes de viação, contra 52 de igual período de 2011, o que corresponde a uma redução de 15 por cento, dos quais 19 atropelamentos, oito choques entre carros. Como consequências 22 morreram, 26 contraíram feridos graves e 51 ligeiros.
Pedro Cossa disse que há necessidade de envolvimento de todos os segmentos da sociedade no sentido de reduzir a sinistralidade rodoviária.
A Polícia tem feito o seu papel e está a intensificar as campanhas de combate e prevenção a este mal, durante as quais fiscalizou 20 mil viaturas, das quais 4.394 foram impostas multas, 68 viaturas apreendidas por diversas irregularidades.
Enquanto isso, 34 condutores foram detidos por condução em estado de embriaguez e 10 por condução ilegal.
