Dois indivíduos encontram-se a ver o sol aos quadradinhos, desde a semana passada, acusados de ensaiar o roubo de três milhões de meticais numa empresa, no município da Matola, em conivência com um vigilante.
Os cidadãos alegaram que esboçaram o plano de assalto em conluio com um vigilante afecto à área de supervisão na referida firma. Para eles se dirigirem ao local, foi o guarda em alusão traçou as coordenadas.
Segundo contou um dos enclausurados, o vigilante “contactou-nos e disse que na empresa onde trabalhava havia uma quantidade enorme de dinheiro e ele podia facilitar o roubo”.
Contudo, o plano foi desbaratado pela Polícia da República de Moçambique (PRM), que se fez ao local antecipadamente e deteve os supostos mentores.
Um dos suspeitos contou que “o segurança da empresa convidou-nos para irmos roubar mas o plano não saiu bem porque a Polícia nos deteve”.
O outro incriminado narrou que um seu conterrâneo e amigo “telefonou-me e disse que havia um trabalho por fazer e havíamos de ganhar dinheiro. Eu disse que estava aflito e aceitei porque precisava de dinheiro”.
Este cidadão é desempregado e foi despedido da empresa onde trabalhava por motivos não revelados, de acordo com a PRM.
Na mesma operação, foi também confiscada a viatura de um dos elementos do grupo, alegadamente porque foi usada no roubo e suspeita-se que a mesma tenha sido comprada com dinheiro resultante do crime.

