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Polícia diz que tem pistas dos assassinos de Paulo Machava e já não fala dos casos Gilles Cistac, Dinis Silica e tantos outros ainda sem esclarecimento

Os assassinos do jornalista moçambicano, Paulo Machava, baleado mortalmente no início da manhã de sexta-feira (28), na Avenida Agostinho Neto, em circunstâncias ainda não claras quando fazia exercícios físicos, continuam em parte desconhecida. Contudo, a Polícia da República de Moçambique (PRM), que por várias prometeu esclarecer tantos outros casos de homicídio tais como os relacionados com a morte de Gilles Cistac e Dinis Silica, mas até aqui nada fez, veio novamente a público, na terça-feira (08), dizer que tem “pistas encorajadoras” para a neutralização de quem tirou a vida ao escriba.

Através do porta-voz do Comando-Geral, Inácio Dina, a Polícia revelou nesta terça-feira (08), na capital moçambicana, haver pistas encorajadoras para a neutralização dos supostos assassinos do jornalista que em vida respondia pelo nome de Paulo Machava, de 61 anos de idade.

“Continuamos a trabalhar no sentido de localizar, enclausurar e responsabilizar os autores daquele acto macabro (baleamento de Paulo Machava). Estamos num bom caminho”, disse Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da PRM. Porém, aquando da morte de Cistac, na manhã 03 de Março deste ano, quando saía de um café na cidade de Maputo, os agentes da Lei e Ordem anunciaram que tinham pistas dos criminosos mas até hoje não se conhece nenhuma novidade em torno deste assunto.

Os jornalistas quiseram saber se já há ou não suspeitos em conexão com a morte do jornalista, tendo Dina se limitado apenas a reiterar que “encoraja-nos, neste momento, a informação e indícios que temos que nos podem conduzir à neutralização dos possíveis autores deste crime macabro”.

As promessas da nossa Polícia para o esclarecimento de vários homicídios que têm deixado os citadinos assustados são de longa data. Por exemplo, quando o juiz da Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, Dinis Silica, foi crivado de balas no cruzamento entre as avenidas Karl Marx e Marien Ngouabi, em Maputo, a 08 de Maio de 2014, a PRM veio a público dizer, no mesmo mês, dizer que um presumível integrante da quadrilha responsável pelo crime estava preso. Decorrido mais de um ano, não há nenhuma novidade em torno do caso.

A ver vamos. Estamos aqui para testemunhar o dia em que a Polícia e os tribunais vão esclarecer os casos António Siba-Siba Macuácua, Vicente Ramaya, Paulo Estêvão Daniel, entre outros cuja lista não cabe aqui por ser extensa.

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