Dois cidadãos que respondem pelos nomes H. João e A. Severino, de 31 e 48 anos de idade, encontram-se a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), desde a semana passada, em Nacala-a-Velha, província de Nampula, indiciados de assassinato de um cidadão que respondia pelo nome de Júlio Francisco Ranahari, de 18 anos de idade.
Segundo apurámos das autoridades policiais, o homicídio deu-se no bairro de Micoluene e vítima era parente dos dois indivíduos ora detidos. Consta que eles agrediram o jovem até à morte com recurso a instrumentos contundentes tais como paus e catanas, devido a problemas familiares ainda não especificados.
Apercebendo-se que Júlio Francisco teria perdido a vida, Severino dirigiu-se à unidade policial de Micoluene para supostamente denunciar a ocorrência, mas não disse que ele era o responsável como também não denunciou o seu comparsa.
Uma equipa de peritos da Polícia de Investigação Criminal (PIC) fez-se ao local do acidente e após fazer o seu trabalho concluiu que o denunciante devia recolher às celas, onde viria a confessar o crime e afirmou que o mesmo foi cometido na companhia de João. Este foi preso um dia depois do sucedido.
O porta-voz do Comando Provincial da PRM em Nampula, Sérgio Mourinho, confirmou o ocorrido tendo avançado que corre um processo-crime contra os visado para que possam responder pelos seus actos.
Refira-se que o Código Penal moçambicano determina no número 1 do artigo 157 que aquele que cometer o crime de homicídio voluntário qualificado será punido com pena de prisão maior de vinte a vinte e quatro anos (…).