Duas quadrilhas cujo número de integrantes não foi revelado caíram nas mãos das autoridades policiais, na semana finda, por suposto consumo e venda de cannabis sativa, vulgo soruma, na cidade de Maputo, onde foram ainda recuperadas uma arma de guerra e dezenas de munições.
Na mesma semana, a Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve sete pessoas acusadas de cometimento de vários crimes com recurso a catanas, segundo Orlando Modumane, porta-voz desta corporação.
Um dos indiciados, acrescentou Modumane, foi denunciado pela própria mãe, cansada de acompanhar os desmandos do filho. Na casa do visado, foi encontrado o instrumento do crime debaixo da cama no quarto do jovem.
De acordo com o agente da Lei e Ordem, foram recuperadas seis carros roubados com recurso a armas de fogo em diferentes bairros da cidade de Maputo, uma Ak-47, 66 munições. Destas 54 estavam em dois carregadores de AKM’s.
Numa outra operação, a Polícia apreendeu uma pistola e recuperou uma arma de caça de estava alegadamente abandonada por uma cidadão que se dedicava à caça furtiva. O visado pôs-se ao fresco quando se apercebeu da presença das autoridades da Lei e Ordem.
A Polícia diz estar preocupada com a proliferação de armas de fogo em mãos não autorizadas e os mesmos instrumentos bélicos são usados para o cometimento de vários crimes que apoquentam a capital do país.
Entretanto, Modumane considera que o uso de armas brancas para o cometimento de delitos está controlado, mas é preciso que a população a denuncie tais actos.
Em Matalane, na província Maputo, o Presidente da República, Filipe Nyusi, disse, durante uma cerimónia de encerramento de um curso de formação de agentes da Policia da República de Moçambique (PRM), que a sociedade deve condenar e repudiar a posse ilegal de armas de fogo, pois elas são de uso exclusivo das autoridades policiais e das Forças de Defesa e Segurança (FDS).