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Polícia da Tunísia mata 7 militantes, incluindo comandante

A polícia tunisina matou sete militantes islâmicos, incluindo um alto comandante procurado pelo assassinato de dois líderes da oposição, depois de um confronto nos arredores de Túnis, onde o grupo armado tinha escondido armas e bombas.

O ataque foi um dos mais mortais desde que as forças tunisinas reprimiram o movimento militante islâmico banido Ansar al-Sharia, cujo líder declara lealdade à Al Qaeda, que está na lista dos Estados Unidos como um grupo terrorista estrangeiro.

Tiroteios ocorreram na noite de segunda-feira, quando a polícia cercou uma casa no subúrbio de Raoued, norte de Túnis, deixando um policial e sete militantes mortos, disse o Ministério do Interior, sem citar o grupo.

Entre os mortos está Kamel Ghadghadi, um membro sênior da Ansar al-Sharia, procurado por matar sete soldados, alguns dos quais tiveram suas gargantas cortadas, e por assassinar os líderes da oposição Chokri Belaid e Mohamed Brahmi.

“Ghadghadi está entre os mortos. Este é o melhor presente para os tunisinos um ano após o assassinato de Belaid”, afirmou o ministro do Interior, Lofti Ben Jeddou, a repórteres em entrevista coletiva.

DESAFIO MILITANTE

Três anos depois da revolta da chamada Primavera Árabe, a Tunísia é liderada por um governo interino que assumiu após o partido islâmico Ennahda deixar o cargo, em um compromisso para acabar com a crise provocada em parte pelo assassinato de Belaid e Brahmi.

A Tunísia comemora formalmente uma nova Constituição na sexta-feira, com o presidente francês, François Hollande, e outros dignitários convidados para a cerimônia, que marca o progresso do país norte-africano rumo à democracia.

A ameaça da militância islâmica está entre os principais desafios do novo governo.

Um atentado suicida num resort de praia no ano passado – o primeiro ataque do tipo em uma década – ressaltou a vulnerabilidade da Tunísia à violência jihadista.

Militantes tunisinos têm usado a turbulência na vizinha Líbia para obter armas e treinamento. Alguns viajaram para a Síria para lutar por grupos rebeldes islâmicos na guerra civil do país.

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