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Polícia apreende mandrax e efedrina produzidos na Matola

Dois indivíduos cujos nomes não foram revelados estão a conta com a Polícia da República de Moçambique (PRM) acusados de produzir mandrax e efedrina numa residência localizada no bairro Hanhane, no município da Matola, na província de Maputo.

Os visados estão a ver o sol aos quadradinhos no Comando-Geral da PRM. Orlando Mudumane, porta-voz desta corporação, disse que a detenção aconteceu na segunda-feira (20) e foram apreendidas as máquinas que eram usadas para a produção destas e outras drogas cujos nomes ainda são desconhecidos.

Os referidos estupefacientes foram encaminhados ao laboratório da Polícia de Investigação Criminal (PIC) enquanto se procura localizar o proprietário da quinta onde está instalada a fábrica. “Acredito que há mais indivíduos envolvidos neste esquema ilícito”, disse o agente da Lei e Ordem.

Refira-se que em Fevereiro de 2000, unidades conjuntas de polícias moçambicana e sul-africana desmantelaram uma fábrica “Plamex” (Indústria de Plásticos, Lda e era ex-parte da “Emplama”), após informações que davam conta de que a mesma estava a produzir mandrax na capital moçambicana.

Em Agosto de 2011, seis indivíduos, dos quais três mexicanos, dois moçambicanos e um negeriano foram detidos na Matola quando montavam uma fábrica supostamente destinada à produção da droga a que nos referimos.

Na altura, a Polícia apreendeu seis rolos de papel de alumínio de 70 metros cada, quatro bidões de acetona de 25 litros cada, seis com produto não identificado, sacos de soda cáustica de 25 quilos, dois sacos de sódio acetato de 25 quilos cada, três garrafas de ácido acético glacial, 300 litros de um produto em pó não especificado e outro material que se acredita estar ligado à produção de mandrax.

Enquanto isso, a PRM recuperou nove viaturas roubadas há semanas na capital moçambicana. Em conexão com o crime, foram detidos quatro indivíduos, entre 13 e 20 de Outubro em curso. Na posse dos supostos ladrões, os agentes da Lei e Ordem apreenderam uma pistola, um AK47 e 36 munições.

Na província de Sofala, a Polícia desmantelou uma quadrilha que dedicava-se à caça furtiva. Na posse dos visados, segundo Orlando Mudumane, foram apreendidas quantidades significativas de pontas de marfim e 116 mil meticais.

No período em alusão, a corporação deteve 1.578 cidadãos, dos quais 1.449 por violação de fronteiras. Do grupo fazem parte 725 moçambicanos, 435 malawianos, 171 tanzanianos, 113 zimbabweanos e cinco zambianos. Da República da Sul-africana foram repatriados 117 moçambicanos, sendo 151 homens, 17 mulheres e nove crianças.

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