A Polícia moçambicana (PRM) diz ser “demasiado cedo” avançar qualquer explicação do assassinato, Segunda-feira, do Director de Auditoria, Investigação e Informação das Alfândegas, Orlando José, ocorrido por volta das 19 horas locais num bairro suburbano de Maputo.
Orlando José, 38 anos de idade, foi assassinado algumas horas depois de falar a jornalistas sobre a apreensão de três viaturas de luxo (Range Rover, BMW e Mercedez-Benz) que haviam entrado no país sem pagar os direitos aduaneiros. Além disso, José liderava a direcção responsável, conjuntamente com os Serviços de Investigação Criminal da PRM, pela apreensão, semana passada, de um total de 400 mil dólares norte-americanos que estavam na posse de um jovem libanês de 22 anos de idade.
Falando esta Terça-feira à imprensa, o porta-voz do Comando-geral da PRM, Pedro Cossa, disse ser “demasiado cedo” para avançar qualquer informação respeitante a este homicídio, já que a Policia e as Alfândegas ainda estão a investigar as motivações deste crime.
Cossa não estabelece, para já, qualquer relação entre o assassinato de Orlando José e a apreensão de dólares. “Não quero estabelecer qualquer relação entre este caso e o outro… Não há ninguém que provou a relação entre este caso com o da apreensão dos 400 mil dólares”, disse Cossa.