2.100 agentes estão a fazer uma pobre campanha de educação cívica para as eleições presidênciais, legislativas e assembleias provinciais de 28 de Outubro. As autoridades eleitorais reconhecem a insuficiência de agentes mas alegam exiguidade financeira para apenas se contratar este número.
A estratégia de educação cívica consiste no uso dos meios de comunicação social, centros do eleitor montados em todas as províncias (onde o leitor pode obter informação sobre o processo eleitoral), brigadas par (agentes que se movimentam, dois a dois, em bicicletas para as comunidades, fazendo educação civica elitoral porta a porta), viaturas equipadas com sistemas sonorros, recurso a bicicletas para as zonas recôndidas, e líderes comunitários (estes mobilizariam o eleitorado para um aglomeirado e o agente de educação cívica do STAE iria passsar mensagens sobre o processo elitoral).
Contrariamente à alegação das autoridades eleitorais, não se tem visto nenhum lider comunitario envolvido nas campanhas de educação cívica eleitoral. No geral, não se vê agentes de educação cívica mobilizando os eleitorais em todo o pais. Passado cerca de 30 dias, ainda não houve campanha de educação cívica em alguns distritos do interior.
Por exemplo, em Niassa, ainda não se viu agentes de educação cívica nos distritos de Mavago, Marrupa e Metarica. Em Gaza, ainda não se viu agentes de educação cívica em Massingir, Chicualacuala e Mabalane. Em Inhambane ainda não se viu agentes de educação cívica em Govuro, Inhassoro e Panda.
Nas zonas urbanas, a campamnha de educação cívica tem se restringido a escassos cartazes, ostentando mensagens explicativas dando indicação de que o processo de votação irá decorrer apenas num único dia, 28 de Outubro.