Ndolamb Ngokwey, representante em Moçambique do programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PND), prevê prorrogar a injecção financeira direcionada aos projectos de agricultura à província de Nampula, como resultado progressos alcançados naquele sector nos últimos três anos.
A fonte disse que serão priorizadas as áreas de armazenamento dos excedentes através da construção de silos, introdução de novas variedades de sementes, identificação de mercados para a sua comercialização, entre outras acções.
Ngokwey deu, ainda, a conhecer que merecerá, igualmente, prioridade o apoio a actividades de pesquisa levadas a cabo por algumas instituições de ensino superior, nomeadamente o laboratório da Universidade Lúrio, para além de estabelecer parcerias com as Associações que trabalham com os camponeses.
Num outro desenvolvimento, aquele representante das Nações Unidas em Moçambique, afirmou que devido a sua elevada capacidade de produção de cereais, a província de Nampula será contemplada com um fundo do Programa Mundial de Alimentação (PMA) destinado ao processo de compra de produtos, como é o caso de milho e feijões,para acudir as populações que se encontram em situações de emergência noutros países do continente africano.
No ãmbito da melhoria de qualidade de investigação da semente, sobretuido na avaliação do poder germinativo do milho e feijões, a Clusa, uma organização que opera em alguns distritos da província de Nampula, Zambézia, Niassa e Cabo Delgado, ofereceu seis microscópios ao laboratório da UNILÚRIO, num acto testemunhado por Ndolamb Ngokwey, do PNUD, que esteve recentemente neste ponto do país.
Dados em poder do nosso jornal referem que, nos últimos três anos, o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) desembolsou seis milhões de dólares nort4-americanos para projectos de agricultura.