Visando acolher o “elevado” número de profissionais de diversas áreas actualmente no desemprego, mesmo depois de concluírem cursos de formação técnicoprofissional médio e universitário, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou no primeiro semestre de 2010 um fundo de emprego, em Moçambique, no valor global inicial de 350 mil dólares norte-americanos.
O fundo deverá ser incrementado para valores elevados ainda não definidos a partir de 2011 e o mesmo será gerido por instituições financeiras nacionais de microcrédito a serem apuradas por via de um concurso público, segundo Gabriel Dava, director de Programas contra Pobreza do PNUD.
Aquele programa-piloto visa atenuar o “elevado índice de desemprego no seio da população economicamente activa moçambicana”, salienta Dava, acrescentando que, futuramente, o referido concurso público será lançado anualmente em todas as capitais provinciais.
Em declarações ao Correio da manhã, Dava indicou que a medida surge em resposta às constantes queixas de empreendedores moçambicanos relativas às dificuldades que enfrentam para criar ou alargar os seus empreendimentos devido a dificuldades de acesso ao financiamento da banca comercial activa no país. Numa primeira fase, a experiência estará em curso somente na região Sul e terá a duração de quatro anos.