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Pilotos líbios recusam bombardear Bengasi e ejectam-se

Bengazi

Os pilotos de um avião militar líbio recusaram-se a cumprir ordens para bombardear Bengasi, a segunda cidade do país, e ejectaram-se com pára-quedas do aparelho, que acabou por despenhar-se na cidade de Ajdabiya, a cerca de 160 quilómetros de Bengasi.

“O piloto Abdessalam Attiyah Al-Abdali e o co-piloto Ali Omar al-Kadhafi ejectaram-se com pára-quedas depois de terem recusado a ordem para bombardear Bengasi”, adiantou o jornal líbio Quryna, que cita uma fonte militar. Os dois homens iam aos comandos de um aparelho Sukhoi 22 de fabrico russo que acabou por despenhar-se em Ajdabiya, uma cidade a 160 quilómetros a sudoeste de Bengasi.

O avião, um Sukhoi-22 russo, vinha de Tripoli. O jornal líbio Quryna pertence ao grupo de media que estava ligado ao filho de Kadhafi, mas desde que Tripoli perdeu controlo de Bengasi tem vindo a noticiar abertamente o que se passa na cidade. Já na segunda-feira dois pilotos da força aérea libanesa de alta patente tinham voado para Malta, dizendo que necessitavam de colocar combustível.

O objectivo dos pilotos era, no entanto, evadirem-se da Líbia para não acatarem ordens de bombardear civis em Bengasi. Os dois aviões faziam parte de uma frota aérea que recebeu ordens para o bombardeamento.

Os dois pilotos continuam a ser interrogados pelos serviços de segurança de Malta, adianta o jornal The Malta Independente Online. Os dois aviões, Mirage F1, continuam a pertencer à Líbia.

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