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Pilekas… um silêncio cheio de mestria

pilecas

Ao raiar do sol, meio tímido combatendo as nuvens da última segunda-feira, foram a enterrar os restos mortais do conceituado músico moçambicano, percussionista dos K10, conhecido por Pilekas, de seu nome completo Rogério Fernandes Nhavene. Nhavene ou Pilekas, para quem assim o prefira, partiu deste mundo, no dia 3 de Setembro, na maior unidade sanitária do país, Hospital Central de Maputo, onde se encontrava em virtude de uma doença.

Efectivamente, Pilekas fechou o livro da sua vida com 37 anos e seis meses de idade. Matematicamente nasceu a 3 de Fevereiro de 1973.

Na infância e na juventude, sobretudo, foi praticante de desporto, nas modalidades de hóquei em patins (clube 1º de Maio) e ténis. Mais tarde abandonou o hóquei e dedicou-se mais ao ténis, no qual participou em torneios nacionais. Porém, não estavam assim alinhavados os traços do destino do ainda, na altura, menino Pilekas. Assim sendo, emigrou do desporto para a música em 1992 quando juntamente com os seus irmãos formou a Nhavene´s band, dando, deste modo, início à sua carreira na arena musical. Posteriormente juntou-se a Roberto Isaías, Zé pires, Tony Django e outros, formando, desta feita, uma das melhores bandas musicais do país: Kapa Dêch.

Numa mensagem do ministro da Cultura, Armando Artur, que não pôde estar presente nas cerimónias fúnebres lia-se: “A morte de Pilekas é uma perda irreparável, tanto na arena musical bem como em outros sectores da vida, ele parte mas deixa um legado que sempre irá permanecer na arena musical e fica gravado na sua geração.”

O seu funeral realizou-se na tarde desta segunda-feira no cemitério de Lhanguene. Antes, realizou-se o respectivo velório de corpo presente na Associação dos Músicos Moçambicanos onde o artista foi homenageado. Os seus companheiros do Kapa Dêch, músicos e admiradores acompanharam a família Nhavene nas exéquias de Pilekas, solidarizando-se com ela neste momento difícil

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