Produtos químicos que se destinavam à produção de mandrax que foram apreendidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM), algures na cidade da Matola, já se encontram na vizinha África do Sul para a sua identificação pela peritagem da Polícia daquele país.
O seu envio para a África do Sul deve-se à “insuficiência de reagentes na PRM capazes de apurar com exactidão a composição química dos mesmos”, justificou Pedro Cossa, portavoz do Comando-Geral da corporação, explicitando que as amostras dos produtos enviados são compreendidos de acetato de sódio, ácido acético, acetona, entre outras substâncias.
No início da semana finda, a PRM deteve, na cidade da Matola, seis indivíduos, três dos quais de nacionalidade mexicana, um nigeriano e dois moçambicanos, na posse de dois tambores de 210 litros cada contendo produtos, presumivelmente, destinados ao fabrico de mandrax.
Apesar da confissão do grupo, a PRM decidiu enviar os produtos para análise laboratorial a fim de se “elaborarem provas criminais contra os suspeitos para serem submetidas às instâncias judiciais”, esclareceu Cossa, acrescentando que, paralelamente àquela acção, a Polícia está também a investigar os detidos para apuramento da legalidade dos estrangeiros, bem como a forma como os produtos foram introduzidos em Moçambique.
Para além daqueles produtos, a Polícia moçambicana apreendeu equipamento cuja montagem estava a ser preparada com vista à produção de mandrax, numa residência da cidade da Matola.