Embora as eleições na Zambézia sejam dominadas pelos três principais partidos (Frelimo, Renamo e MDM), os pequenos partidos também lançaram as suas campanhas de caça ao voto. Trata-se da Aliança Democrática dos Antigos Combatentes de Luta de Libertação de Moçambique (ADACD) entrou esta 2ªfeira, dia 18 de Outubro para a actividade de “caça” ao voto na cidade de Quelimane, a escassos dias do encerramento do processo, fazendo campanha a favor de Armando Guebuza, candidato da Frelimo. A coligação integrando três partidos políticos da oposição, todos dirigidos por antigos combatentes (PPPM, PSM e PUN), entram relativamente tarde na maratona eleitoral.
A ADACD apenas concorre ao Assembleia da Republica e a sua campanha contribui para a vantagem do candidato às presidenciais do partido Frelimo, Armando Guebuza. Assim, os militantes liderados por cabeça de lista, Ana Langa, saíram à rua ontem, seu primeiro dia de actividade, para promover a imagem do candidato Armando Guebuza, persuadindo as pessoas que iam contactando no sentido de votarem à favor dele.
Com uma delegação com forte presença, os antigos combatentes só falam da sua coligação na votação as legislativas, afirmando que se o ADACD lograr muitos assentos no parlamento vai ajudar a conceber políticas favoráveis para o bem-estar social.
Com o símbolo laranja, os antigos combatentes realizam a campanha sem material propagandístico, apenas com a ostentação de camisetes, bonés e escassos panfletos simbolizando a coligação, que cujo acesso. Tal como disse a cabeça de lista, Ana Langa, a coligação disputa o pleito, referente as legislativas e provinciais, apenas em algumas províncias tais como, Zambézia, Cabo Delgado, Nampula, Maputo e Gaza, sendo que o atraso que se verificou na sua aparição pública tem a ver com questões técnicas (demora de acesso aos meios prometidos pela CNE).
Embora tenha surgido por necessidade de fazer política na oposição, a ADACD diz que se simpatiza com o candidato da Frelimo, dai que nestas eleições sequer ousou trazer proposta para concorrer para o cargo de presidência.
A aliança dos combatentes entende que os escassos progressos registados na economia do país estão longe de gerar a real riqueza, ou seja, o bem-estar social para a maioria dos moçambicanos, dê que deseja assumir assentos no parlamento, para rectificar o que estiver errado nas políticas de governação do próximo Presidente da República.