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Peões correm perigo na Avenida de Moçambique

Um cidadão que aparentava ter mais de cinquenta anos de idade, cuja identidade não foi apurada, morreu atropelado, na manhã desta terça-feira (03), na Avenida de Moçambique (Estrada Nacional número 1), em Maputo, em consequência das fragilidades que se verificam no condicionamento da circulação de veículos no período das 6 às 8 horas.

Refira-se que nesse período funcionam três faixas de rodagem, no sentido Norte/Sul, que só servem para escoar o trânsito em direcção ao centro da capital moçambicana. Todavia, a sinalização nos bairros intermediários é ineficaz, o que faz com que haja atropelamentos e mortes.

No caso desta terça-feira (03), poucos minutos após as 06horas, a vítima, que ficou minutos a fio estatelada no cruzamento de Bagamoyo e diante da “indiferença” de transeuntes e automobilistas, foi colhida por uma viatura de marca Toyota Hilux, numa altura em que atravessava a EN1 no trajecto Oeste/Este. Não se sabe qual era a sua proveniência nem o destino, mas presume-se que se dirigia à paragem de Bagamoyo a fim de tomar um transporte público que lhe levasse algures no centro da cidade.

Instantes depois, uma anciã fez-se à estrada, junto do morto, e aos gritos clamou por socorro. De longe, as pessoas comentavam e repudiavam o facto de os sinais de trânsitos não terem sido devidamente colocados no local onde se deu a desgraça e em alguns lugres ao longo da via.

No cruzamento de Bagamoyo já não existe o sinal de trânsito que obrigava os condutores a seguirem a viagem no sentido Norte/Sul quando viesse do interior ou algures no bairro do Bagamoyo. Ou seja, não se podia mudar mudar de direcção para o bairro George Dimitrov (Benfica) entre as 06 e 08horas, o que neste momento já é possível e concorre para a origem de acidentes.

Para além disso, os cones ao longo do troço, a partir do bairro George Dimitrov (Benfica) até Inhagoia, tendem a desaparecer o que dá a entender que já não são colocados em todos os pontos tal como acontecia na altura do início do condicionamento da circulação de veículos na EN1. Aliás, os cones colocados na via estão deveras dispersos. O perigo da ausência desses sinais de trânsito e da falta de agentes da Lei e Ordem nas intersecções das vias é visível a olho nu.

Na zona da “carcaça” não passa uma semana sem que alguém tenha sido atropelado. Urgente que as autoridades façam algo para evitar mortes na Avenida de Moçambique e que se reforce as medidas de segurança ao longo da via, principalmente no cruzamentos de 25 de Junho, OpWay (vulgo paragem da ópica) e Bagamoyo.

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