O Pentágono criou um novo comando militar encarregado de reagir a ataques de hackers e realizar operações no ciberespaço, anunciou nesta terça-feira o porta-voz, Bryan Whitman.
Segundo ele, este comando será operacional já a partir do outono, aproveitando para lembrar um recente relatório da Casa Branca, segundo o qual “os riscos ligados à cibersegurança estão entre os desafios econômicos e de segurança nacional mais sérios do século XXI”.
Segundo o Pentágono, a guerra cibernética faz parte das prioridades de Pequim, uma vez que numerosas interferências na rede de computadores do governo americano e de outros países “parecem vindos” da China. Segundo a imprensa americana, hackers conseguiram entrar no mais caro programa de armamento do Pentágono, o projeto de aviões de caça F-35, sem conseguir, no entanto, acesso a informações privilegiadas.
O secretário americano de Defesa, Robert Gates, recomendou recentemente que o Pentágono formasse 250 ciberexperts por ano em vez dos 80 atuais.