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Peniteciária vai ter prisão escola

A penitenciária industrial de Nampula introduzir, ainda este mês, a introdução de um programa denominado prisão-escola, onde irá albergar a população prisional com idades compreendidas entre 16 e 21 anos de idade.

Segundo apurou o nosso jornal, foi já concluída a reabilitação das instalações onde funcionará a referida prisãoescola, que contou com o apoio de uma organização italiana denominada Mundo Milelo, na base de acordos celebrados Março último.

Chico Alberto Quembo Tomas, director daquela unidade prisional que deu a conhecer o facto ao Wamphula Fax, disse que, entre vários objectivos que presidiram à sua concepção, pretendese, com o projecto, que os reclusos das referidas idades estejam separados dos condenados com idades superiores, além de lhes proporcionar uma reintegração fácil na sociedade depois de cumpridas as respectivas penas.

Entretanto, não nos foi avançado o número de reclusos que poderão beneficiar do referido projecto, mas estima-se que não será inferior a cinquenta. De acordo com o nosso entrevistado, a infra-estrutura que irá acolher prisioneiros jovens será apetrechado de equipamentos adequados para a sua formação em diversas áreas, nomeadamente alfabetização, educação normal até nível básico do ensino geral, cursos profissionais de serralharia e carpintaria, entre outros.

Para ministrar estes cursos, foram capacitados trinta agentes correccionais. Dantes não dispúnhamos de celas especiais para jovens. Então, todos os reclusos eram encarcerados num mesmo espaço, independentemente das idades e do tipo de crime cometido, devido à escassez de fundos para a reabilitação de alguns pavilhões. Sublinhou a fonte, acrescentando que existem perspectivas de que a situação venha a melhorar nos próximos tempos.

Quembo deu, por outro lado a conhecer que, tendo em vista a sua preparação para, enfrentarem o mercado de emprego depois de cumprida a reclusão, cinquenta reclusos daquela penitenciária beneficiaram, em data recente, de vários cursos de formação profissional ministradas por quadros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (INEFP) em Nampula, com alocação de respectivos kits.

O uniforme utilizado internamente já é produzido pelos próprios presos Por isso não precisamos agora de encomendá-lo de fora. Também temos uma certa autonomia em termos alimentares, pois que além de algumas hortícolas, produzimos arroz e criamos frangos, gado bovino e suíno, através de técnicas ministradas localmente. Sublinhou a fonte.

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