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Pelo menos cinco pessoas morrem em ataques na Somália

Cinco soldados e policias morreram na capital da Somália no sábado e outros 12 ficaram feridos durante ataques de militantes islâmicos com armas e bombas, disseram a polícia e testemunhas.

Militantes do al Ahabaab, que ameaçaram intensificar os ataques durante o mês de jejum muçulmano do Ramadã, disseram que eles detonaram um carro-bomba, que matou dois soldados, que guardavam o parlamento somali, a poucas centenas de metros do complexo presidencial.

“Este é o nosso segundo ataque contra o prédio do Parlamento e vamos continuar”, disse Sheikh Abdiasis Abu Musab, porta-voz de operações militares do al Shabaab.

A polícia disse que os soldados que montavam guarda no prédio do parlamento evitaram que ele atingisse o seu objetivo.

“O carro-bomba tinha como alvo a entrada do parlamento, mas, atiraram nele por todos os lados quando se aproximava do portão principal”, disse Nur Ahmed, um coronel da polícia.

A polícia disse que dois soldados foram mortos e quatro feridos.

Os militantes do al Shabaab, grupo afiliado à al Qaeda, mataram um legislador e o seu guarda-costas num ataque, na quinta-feira, acusando-os de colaborarem com os cristãos – uma referência ao apoio que Mogadíscio recebe de potências ocidentais e da União Africana.

“A explosão de um carro-bomba aconteceu perto do parlamento, mas estamos todos a salvo”, disse Dahir Amin Jesow, um legislador, referindo-se aos legisladores no interior do edifício.

Os militantes atacaram novamente, algumas horas depois, matando três guardas de trânsito no distrito de Waberi, em Mogadíscio, disse abu Musab.

O terceiro ataque do dia, pelo qual o al Shabaab não se responsabilizou de imediato, foi um morteiro lançado sobre o distrito de Shibis.

“Ouvimos uma explosão e descobrimos que tinha sido um morteiro que caiu. Nós contamos sete pessoas feridas”, disse o comerciante local, Abdullahi Ahmed à Reuters.

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