Uma mulher, um menino de 10 anos e um líder local da Al Qaeda estavam entre pelo menos 11 pessoas mortas além de dois reféns ocidentais quando as forças lideradas pelos Estados Unidos lutaram contra militantes numa missão fracassada de resgate no Iémen, disseram os moradores no domingo (7).
As forças especiais dos EUA invadiram a aldeia de Dafaar na província de Shabwa, um reduto de militantes no sul do Iémen, pouco depois da meia-noite, no sábado, matando vários membros da Al Qaeda na Península Arábica (AQAP).
O jornalista americano Luke Somers, 33, e o professor sulafricano Pierre Korkie, 56, foram baleados e mortos por seus captores durante o ataque destinado a garantir a liberdade dos reféns, disseram as autoridades norte-americanas.
A AQAP, formada em 2006 pela fusão dos ramos iemenita e saudita da rede, foi durante anos visto por Washington como um dos ramos mais perigosos do movimento.
Os governos ocidentais temem que um avanço por xiitas combatentes muçulmanos Houthi com ligações com o Irão tenha reforçado o apoio entre os sunitas do Iémen à AQAP, que se estabeleceu em partes do sul e leste do Iémen, incluindo Shabwa, onde o ataque ocorreu. Pelo menos um britânico e um homem turco ainda são mantidos como reféns pelo grupo.