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Pedreiros exigem à edilidade de Nampula pagamento de mão de obra

Dez indivíduos contratados pelo Concelho Municipal para a construção de quinze fontanários públicos no bairro de Muatala, arredores da cidade de Nampula, encontram-se em “pé de guerra” com a edilidade por não lhe terem sido pagos até à data os valores referentes à execução do referido projecto.

De acordo com os visados, a situação arrasta-se desde finais de Outubro último, altura em que foram concluídos os referidos fontanários. Aliás, os valores em causa variam entre dez a quinze mil meticais para cada pedreiro envolvido no processo.

As nossas fontes referiram, ainda, que os acordos rubricados para o efeito estabeleciam o pagamento das obras logo após a sua conclusão, aprazada antes da realização do processo de votação do escrutínio de Outubro último, o que, entretanto, não aconteceu até agora. Sempre que nos dirigimos ao sector de contabilidade, dizem-nos para voltar no dia seguinte, o que nos leva a supor que continuaremos nesta situação até ao próximo ano.

Disse, agastado, um dos visados, acrescentando que, se até ao próximo dia 20, não lhes forem pagos os dinheiros a que têm direito, irão amotinar-se defronte das instalações do Conselho Municipal local como forma de pressionar os responsáveis a pôr cobro à situação. Abordado pela nossa reportagem, Abdul Paulo, chefe do Gabinete da Comunicação, Imagem e Marketing, no Conselho Municipal da cidade de Nampula, confirmou a legitimidade da reivindicação daquele grupo, garantindo, entretanto, que estavam a ser envidadas diligências no sentido de, ainda esta semana, se saldar a mencionada dívida.

De referir que o projecto de construção dos dez fontanários públicos tinha em vista minimizar o crónico problema de abastecimento de água àquele bairro periférico, no âmbito dos esforços desenvolvidos pela edilidade em face da expansão da rede de abastecimento daquele líquido vital. Não obstante, porém, o bairro de Muatala continua a braços com o problema devido à sua extensão territorial, havendo pessoas que, ainda, percorrem mais de dez quilómetros à busca de água potável.

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