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Parte da ‘Joaquim Chissano’ aberta ao tráfego

O Município de Maputo e a Administração Nacional de Estradas (ANE) abriram, hoje, a segunda faixa da avenida Joaquim Chissano, para a circulação de viaturas, e que garante o rápido acesso ao Centro da capital moçambicana.

O troço parte da Praça da OMM até a Ponte do Bairro de Jardim numa extensão de cerca de cinco quilómetros. No seu todo, esta estrada estende-se num percurso de cerca de 13 quilómetros, da Praça da OMM até ao Nó da Machava, um dos principais pontos de cruzamento das estradas que dão acesso a diversos bairros do vizinho Município da Matola.

O projecto de construção da segunda faixa desta estrada, conhecida como Via Rápida, é da ANE e está orçada em 25 milhões de dólares. Além da própria estrada, o projecto prevê a construção de barreiras de protecção ao longo da drenagem situada no centro das duas faixas da avenida e duas pontes para a travessia de peões. “As obras estarão totalmente concluídas em finais do próximo ano (2010). Agora, decidimos abrir a estrada ao tráfego enquanto decorrem os acabamentos de pintura da via, passeios, pontes, entre outros”, disse o director-geral da ANE, Nelson Nunes, falando à AIM, minutos após a abertura deste troço.

Além deste troço, também já está aberto ao tráfego o Nó da Machava. Outras obras prosseguem ao longo da estrada. Segundo Nunes, há possibilidades de, no futuro, construírem-se mais pontes para a travessia de peões, quando se constatar essa necessidade.

No seu contacto com a imprensa, o edil de Maputo, David Simango, disse que a abertura deste troço (Praça da OMM/ Ponte do Bairro de Jardim) visa aliviar o tráfego rodoviário registado tanto naquela avenida como noutras estradas que dão acesso ao Centro da cidade de Maputo. “A outra razão é que a ANE já adjudicou as obras (de reabilitação e ampliação) da Estrada Nacional Número Um (EN1) no troço Jardim/Benfica (cidade de Maputo) e para que as obras se efectivem é necessário encontrar vias alternativas ao tráfego”, disse Simango.

Ele disse que a ANE continua a trabalhar, em colaboração com a edilidade, no sentido de encontrar vias alternativas para aliviar o trânsito em caso de obras. Contudo, a abertura da avenida Joaquim Chissano, como alternativa ao tráfego na EN1, não parece ser uma solução exequível do problema, uma vez que enquanto esta última via obedece o sentido Sul/Norte, a primeira parte de Este a Oeste. Além disso, há poucas estradas (é apenas uma asfaltada) no Centro da cidade que fazem ligação a EN1 depois do bairro do Jardim.

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