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Parreira faz história ao disputar sua sexto Mundial

Parreira faz história ao disputar sua sexto Mundial

O brasileiro Carlos Alberto Parreira, técnico da África do Sul, vai bater um recorde na história dos Mundiais, com sua sexta experiência no comando de uma seleção nessa competição, uma história iniciada na Copa da Espanha-1982 no banco do Kuwait. Em 11 de junho, quando a África do Sul enfrentar o México na abertura da Copa, Parreira vai superar o sérvio Bora Milutinovic, que foi técnico de seleções diferentes em cinco edições do Mundial.

Campeão do mundo com o Brasil nos Estados Unidos-1994, quando o Brasil interrompeu uma escrita de 24 anos sem títulos, Parreira será o comandante da seleção anfitriã na primeira Copa disputada no continente africano.

Apesar de ter sido técnico do Brasil em dois Mundiais (além de 1994, também na Alemanha-2006m, quando o país foi elimnado nas quartas de final), o balanço total de Parreira é negativo, já que inclui campanhas más com o Kuwait na Espanha-82, com os Emirados Árabes Unidos na Itália-90 e com a Arábia Saudita na França-98. Agora ele almeja levar a África do Sul a superar pelo menos a primeira fase, o que nunca conseguiu com as três seleções estrangeiras que dirigiu, apesar de considerar que teve um bom desempenho nestes países.

“O Kuwait é um país amador no futebol e naquela época o país tinha apenas 1.000 jogadores. Mas com estes 1.000 jogadores amadores, ganhou a Copa da Ásia pela primeira vez, vencendo a Coreia na final”, lembrou Parreira ao defender seu trabalho neste país. “Também se classificou para os Jogos Olímpicos de 1980 e para o Mundial-82”, acrescentou. “Isto foi um troféu por si só. Foi uma medalha de ouro. A mesma coisa aconteceu com os Emiratos, que nunca havia se classificado para um Mundial até a minha chegada”, explicou.

Parreira quer conseguir a primeira vitória em uma Copa com uma seleção que não seja o Brasil, já que teve que esperar por seu terceiro Mundial para saber o que era ganhar na competição. A primeira vitória veio na estreia da Copa de 1994, quando a seleção do Brasil liderada por Romário derrotou a Rússia por 2-0.

Em 2007, ele aceitou o desafio de comandar a África do Sul no primeiro Mundial no continente negro, mas problemas pessoais o levaram a deixar o cargo no ano seguinte, quando foi substituído à frente dos Bafana Bafana pelo compatriota Joel Santana. Os resultados maus do sucessor, no entanto, levaram Parreira a retornar ao comando sul-africano em 2009, o que permitirá que dispute seu sexto Mundial como técnico.

No entanto, já estava presente no México-70, como um dos integrantes do grupo de preparadores físicos da seleção brasileira comandada por Zagallo que conquistou o tricampeonato.

Com a sexta Copa, Parreira vai superar o sérvio Bora Milutinovic, que disputou cinco: México-1986 à frente da seleção anfitriã, Itália-1990 com a Costa Rica, Estados Unidos-1994 também com o time da casa, França-1998 com a Nigéria e Coreia do Sul/Japão-2002 com a China. “Todos esperamos que a África do Sul faça um bom papel, mas não podemos colocar os garotos sob pressão. Mostraram na Copa das Confederações (quando perderam nas semifinais para o Brasil) que com o país por trás, torcendo, a equipe pode crescer”, comentou Parreira.

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