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Parlamento ucraniano vota censura que força renúncia da chefe de governo

O Parlamento da Ucrânia aprovou esta quarta-feira uma moção de censura contra o governo da primeira-ministra Yulia Timoshenko, que segundo a Constituição, se vê agora obrigada a renunciar com todo o seu gabinete.

A medida, aprovada por 243 deputados de um total de 450, havia sido apresentada pelo Partido das Regiões, liderado pelo atual presidente Viktor Yanukovich, que derrotou Timoshenko nas eleições do mês passado. De acordo com a Constituição ucraniana, o governo dela é obrigado agora a renunciar, embora possa permanecer encarregado dos assuntos correntes até que um novo primeiro-ministro seja designado.

Timoshenko, que questionava há várias semanas a validade das eleições, se negava até o momento a deixar seu cargo. Num recurso apresentado à Corte Administrativa Suprema, Yulia Tymoshenko, pedia a invalidação da vitória do adversário no segundo turno da eleição presidencial de 7 de fevereiro.

A primeira ministra denunciou irregularidades como a “corrupção de eleitores, a presença de mortos nas listas eleitorais e a grande quantidade de votos domicilares”, algo muito difícil de controlar.

No segundo turno presidencial, Viktor Yanukovich derrotou Tymoshenko com uma vantagem de 3,5% dos votos, menos de 890.000 votos, segundo a apuração oficial.

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