O Parlamento Juvenil, um movimento de advocacia de direitos e prioridades da juventude, aprovou, Quinta-feira, o seu manifesto político, denominado “Operação voto Jovem”.
O documento, composto por mais de 20 páginas, inclui aspectos que preocupam a juventude nos sectores da política, educação, cultura e economia. O manifesto foi aprovado durante o seminário que teve lugar em Maputo, entre os dias 21 e 22 do mês corrente. O documento também visa criar mecanismos para a mobilização social da juventude e diálogo entre os jovens e partidos políticos.
Na área política, os jovens exigem uma representatividade de pelo menos 50 por cento na liderança e órgãos de tomada de decisão no parlamento, Conselho de Ministros e nos Governos locais.
Para o efeito, o parlamento pretende apostar em jovens como candidatos nas eleições gerais e dos governos locais, bem como criar módulos de formação para o seu engajamento cívico político.
No sector económico, o manifesto destaca a criação de uma legislação para regular o sector privado, no que respeita à protecção da juventude a garantia da participação da monitoria e avaliação das políticas económicas, de modo a garantir uma continuidade no na transferência de capacidades.
Segundo o Presidente do Parlamento Juvenil, Salomão Muchanga, pretende-se que o manifesto esteja ao alcance dos jovens em todo o país. Para o efeito, foram criados mecanismos de divulgação, tais como o uso de redes sociais, meios de comunicação social, distribuição de panfletos, marchas e encontros periódicos com os jovens.
A disseminação do manifesto será em duas fases. A primeira a nível dos municípios para as eleições autárquicas e a segunda para as eleições gerais, um processo orçado em dois milhões de meticais (cerca de 67 mil dólares ao câmbio corrente).
