A política contra o doping para investigar individualmente os jogadores custa 30 milhões de dólares por ano e é ineficaz, afirmou Jiri Dvorak, diretor da comissão médica da Fifa.
Dvorak, que está na cidade de Sun City, noroeste da África do Sul, para uma conferência, explicou que a cada ano só apresentam resultado positivo por esteróides anabolizantes 10 casos de 33.000 testes realizados, o que representa 0,03% do total. Cada teste cuesta 1.000 dólares.
“Acreditamos que os controles individuais sistemáticos durante e fora das competições são realmente ineficazes. Os testes às cegas e a qualquer momento nos cluber de elite seriam muito mais dissuasivos”, disse Dvorak. A Fifa já propôs que os jogadores sejam examinados apenas em suas equipes e não durante o tempo livre, como estipula a Agência Mundial Antidoping.
Para Dvorak, a questão é saber se existem outras alternativas mais eficazes, como os testes sanguíneos e de urina quatro vezes ao ano que permitiriam identificar os jogadores que usam hormônios e esteróides.