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Papagaios de papel e plásticos perigam navegação aérea

Os papagaios de papeis e a proliferação de sacos plásticos nas lixeiras dos bairros que circundam a pista de aterragem do aeroporto de Nampula, está a preocupar os aeroportos de Moçambique(ADM) nesta região do pais.

Segundo consta, os ventos fortes que têm vindo a fustigar, com frequência, a cidade capital provincial têm sido aproveitados pelos petizes para içar aqueles brinquedos, principalmente nas zonas consideradas como tradicionais rotas de aterragem e descolagem das aeronaves, facto que representa um enorme perigo para a navegação aérea.

Eduardo Mutereira, director cessante da empresa Aeroportos de Moçambique em Nampula, disse que a falta ou atraso na remoção do lixo concentrado nas zonas adjacentes à pista, concretamente no Bairro de Namutequeliua e na camionagem, tornam infrutíferos os esforços empreendidos pela entidade no sentido de assegurar a boa navegação aérea.

Está em curso junto da empresa aeroportos de Moçambique um projecto de eliminação de tudo o que pode constituir risco para a navegação aérea. Já cortamos os arbustos e o capim que cresciam dentro da vedação da pista, além de lançarmos, no seio das comunidades circunvizinhas, campanhas de sensibilização das crianças sobre os perigos de papagaios, entre outras acções – explicou a fonte. regista uma média de catorze voos semanais de aeronaves de tipo “Boeng 737” e “Bombardier Q 400”, para não falar de outras de pequeno porte.

A nossa Reportagem esteve no Bairro da camionagem e constatou que o mercado instalado a escassos trinta metros da vedação da pista de aterragem da empresa Aeroportos de Moçambique, tem sido a principal causa da proliferação de plásticos e outros resíduos sólidos citados como estarem a perigar a navegação das aeronaves.

De referir que, apesar dos esforços dos serviços de salubridade do Conselho Municipal para a melhoria da situação de limpeza na cidade, que implicou o desembolso de 2,3 Milhões de meticais para aquisição de tractores destinados a remoção do lixo, os resíduos estão longe de diminuir. Joaquim Venla, vereador para a área de salubridade, higiene e gestão dos serviços funerários, no Conselho Municipal, não quantifica o lixo que a urbe produz, mas considera que o volume tem sido maior que a capacidade existente de recolha, tanto em meios circulantes, bem como em recursos humanos.

Para esta “empreitada” de recolha de lixo, com o objectivo de tornar a cidade “ limpa e acolhedora”, segundo o slogan da edilidade, o Conselho Municipal conta com um universo de 40 funcionários, alguns dos quais com estado de saúde um tanto quanto precário, facto que faz com passem maior parte de tempo acamados e incapazes de realizar actividades pesadas. Vivem na cidade de Nampula pouco mais de 480 mil habitantes, segundo dados do ultimo censo da População e Habitação, distribuídos em seis postos administrativos urbanos, designadamente Central, Muhala, Namicopo, Rex, Muatala, Napipine e Natikiri.

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