As autoridades palestinas com poucos recursos financeiros comunicaram, este Domingo (9), que pediram a Israel para considerar rever um importante acordo comercial que tem determinado as taxas alfandegárias e de impostos no país pelos últimos 18 anos, no meio de manifestações e protestos contra as subidas de preços.
Segundo as agências da ONU e economistas palestinos, as secções económicas do acordo provisório de paz de Oslo, descritas no Protocolo de Paris de 1994, foram aplicadas por Israel selectivamente, e principalmente para benefício próprio.
“Dezoito anos seguindo o acordo económico de Paris tornaram-se um fardo muito pesado sobre o povo palestino e levou-nos a condições financeiras e económicas muito complicadas”, disse o ministro palestino de Assuntos Civis, Hussein al-Sheikh, à Reuters.
O Protocolo do Paris traça as linhas económicas para uma união aduaneira entre Israel e os territórios palestinos, acrescentando um valor fiscal sobre os impostos israelitas, agora em 17 por cento, bloqueando eficientemente quaisquer cortes relevantes dos preços na Cisjordânia.