O primeiro europeu infectado com o vírus ébola que matou mais de 932 pessoas na África Ocidental, o padre espanhol Miguel Pajares, estava em estado estável num hospital da capital espanhola, Madrid, nesta quinta-feira, após ter sido transportado da Libéria, disseram representantes do sector de saúde.
Pajares, de 75 anos, estava a trabalhar para uma organização não governamental na Libéria e foi repatriado juntamente com a sua colega Juliana Bohi, uma freira que não contraiu a doença. A Libéria declarou Estado de emergência por conta da crise do ébola.
“Os pacientes chegaram bem, embora desorientados. Ambos agora estão em quarentena”, disse o representante de saúde de Madri Javier Rodriguez numa coletiva de imprensa.
O avião médico que voou da Libéria trazendo Pajares e Juliana de volta à Espanha pousou numa base militar de Madri pela manhã (horário local), e os dois pacientes foram escoltados pela polícia para o hospital Carlos 3º. O hospital esvaziou todo o sexto andar para tratar os dois pacientes, de acordo com um sindicato do sector de saúde.
Altamente contagioso, o ébola, que ainda não possui cura, mata mais da metade das pessoas que o contraem. Vítimas sofrem de febre, vómitos, diarreias e hemorragias externa e interna.
