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OTM contra fixação do salário mínimo nacional depois do PES

A central sindical-Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM-cs) afirma estar contra a fixação do salário mínimo nacional anual para a Função Pública depois da aprovação pela Assembleia da República (AR) dos Planos Económicos e Sociais (PES) anuais, o que faz com que os trabalhadores do sector venham a usufruir dos respectivos incrementos salariais muito depois.

“Esta situação leva a que muitos trabalhadores não beneficiem, de forma imediata, dos referidos reajustamentos”, enfatizou Alexandre Munguambe, secretário-geral daquela organização sindical, falando, esta Segunda-feira, no Maputo, à margem da primeira sessão da Comissão Consultiva de Trabalho (CCT) destinada à fixação de taxas do novo salário mínimo nacional sectorial a vigorarem ao longo do presente ano de 2012 no país.

Já sobre as discussões, esta Segunda-feira, iniciadas no Maputo pela Comissão Consultiva de Trabalho (CCT) para estabelecimento do novo leque salarial para todos os sectores produtivos nacionais a ser praticado ao longo de todo o presente ano de 2012, Munguambe considerou que elas “afiguram-se difíceis” por ocorrerem ainda com a prevalecente crise financeira mundial que tem resultado na perda do poder de compra da maioria da classe trabalhadora moçambicana.

A nova taxa a resultar destas negociações dos membros da Comissão Consultiva de Trabalho (CCT) deverá ser fixada a partir da próxima semana, segundo apurou o Correio da manhã junto também de Munguambe.

O anúncio será feito após conclusão do balanço do Plano Económico e Social (PES) de 2011 que está a ser feito pela CCT, “para vermos até que ponto se pode fazer novos reajustes salariais”, indicou Alexandre Munguambe, secretário-geral da OTM-cs.

Refira-se que a sessão de abertura daquele encontro foi orientada pelo Primeiro-Ministro, Aires Bonifácio Ali.

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