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Ordem dos Médicos exige combate ao exercício ilegal da medicina que aumentou em Moçambique

Aumentou para mais de 1.200 o número de médicos, nacionais e estrangeiros, a exercerem ilegalmente medicina em Moçambique, a denuncia é do Bastonário da Ordem que exigiu a Inspecção Nacional de Saúde e a Procuradoria-Geral da República que combatem esse mal que pode colocar em risco o tratamento dos moçambicanos.

Eugénio Zacarias, o Bastonário da Ordem dos Médicos de Moçambique (OrMM), reiterou esta denuncia nesta quinta-feira (20) durante a abertura do VII Congresso da Comunicada Médica de Língua Portuguesa recordando que a lei determina que no nosso país a inscrição e reconhecimento pela OrMM são condições obrigatórias para o exercício da medicina o que quer dizer que os indivíduos que exercem a medicina e que não estão inscritos na ordem, estão a exercer ilegalmente situação extensiva aos cidadãos que estando inscritos na Ordem não pagam regularmente as quotas.

De acordo com Eugénio Zacarias dos 3.762 indivíduos, nacionais e estrangeiros, que exercem a profissão de médicos em Moçambique 34 por cento estão em situação irregular e por isso exigiu que a Inspecção Nacional de Saúde e a Procuradoria-Geral da República façam cumprir a lei.

Este número é cerca do dobro dos 700 indivíduos que exerciam ilegalmente medicina no nosso país em 2016.

Paradoxalmente, uma parte dos cidadãos que exercem medicina sem estarem inscritos na OrMM são contratados pelo Ministério da Saúde para as diversas unidades sanitárias públicas.

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