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Oposição de Mãos Dadas apoia reivindicações da Renamo

A Oposição de Mãos Dadas, uma coligação de partidos políticos da oposição, diz apoiar as reivindicações apresentadas pela Renamo no âmbito das negociações que vem mantendo com o Governo, dentre as quais a paridade nos órgãos eleitorais e a despartidarização do Estado.

Francisco Campira, líder da Oposição de Mão Dadas, que foi recebida este domingo por Afonso Dhlakama em Santundjira, diz que foram discutidas questões relativas ao pacote eleitoral, desmilitarização da Renamo, despartidarização do Estado, financiamento aos partidos políticos, tensão político-militar que se vive no país, entre outros.

Não há condições para a realização de eleições

Sobre o pacote eleitoral, a Oposição de Mãos Dadas deixou ficar claro ao presidente da Renamo que ela apoia as reivindicações apresentadas pelo seu partido, no diálogo que vem mantendo com o Governo. Ainda neste capítulo, as partes consentiram na ideia de que enquanto não se rever o pacote eleitoral não há ambiente favorável para a realização de eleições no país.

Recorde-se que a Renamo e o Governo estão prestes a alcançar consenso neste aspecto. Defendeu-se, no encontro, a necessidade de o Estado moçambicano financiar os partidos políticos para que estes sejam sustentáveis e poderem competir em pé de igualdade nos pleitos eleitorais. “É urgente que os partidos políticos sejam financiados”.

Campira referiu que formação por ele liderada apoia a retirada das forças de defesa e segurança que “cercaram o “quartel general” de Afonso Dhlakama”. Para si, o actual cenário de partidarização do Estado está a limitar o acesso e gozo pleno da vida económica aos moçambicanos, por isso deve ser urgentemente combatida.

Desmilitarização da Renamo

No que respeita à desmilitarização da Renamo, o nosso interlocutor afirma que o Afonso Dhlakama não se mostrou contra esta pretensão apresentada pelo Governo, apenas exige que se cumpra o que está estipulado no Acordo Geral de Paz (AGP), assinado em 1992 entre o Governo da Frelimo e a Renamo.

Dhlakama insistiu na sua abertura para dialogar com o Presidente da República, Armando Guebuza, disse Campira, ajuntando que “ele está à espera da resposta do Governo sobre as condições impostas para tal”.

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