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Oposição da África do Sul diz que tomará acções necessárias para retirar o Presidente Zuma

O principal partido de oposição da África do Sul vai adoptar toda e qualquer acção necessária para retirar do cargo o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, caso o Parlamento não o faça, disse o presidente da Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, um dia depois de o Tribunal Constitucional do país declarar que o Chfe de Estado violou a Constituição.

A corte afirmou que Zuma falhou em manter, defender e respeitar a Constituição por ignorar as instruções de devolver parte dos 16 milhões de dólares de verba estatal gastos na modernização da sua residência particular.

“Não podemos ter Jacob Zuma e a Constituição no mesmo Parlamento. Estas duas coisas não podem coexistir”, disse Mmusi Maimane, líder da Aliança Democrática em conferência de imprensa.

Na quinta-feira, o partido disse ter dado início a um processo de impeachment contra Zuma, mas a medida dificilmente terá sucesso, porque o partido do governo, o Congresso Nacional Africano (ANC) desfruta de uma maioria confortável na legislatura.

Mas a reprovação judicial ao presidente pode encorajar uma facção anti-Zuma dentro do ANC a desafiar a sua liderança.

O antigo movimento de libertação governa a África do Sul desde o final do apartheid, em 1994, quando Nelson Mandela tornou-se no primeiro presidente negro da nação.

“Agora é a hora de o ANC retirar Zuma”, disse Boikie Motsi, guardador de carros de 43 anos num parque de Joanesburgo, à Reuters nesta sexta-feira.

O DA também conclamou o presidente do parlamento, Baleka Mbete, a renunciar depois que o Tribunal Constitucional determinou que a Assembleia Nacional também violou a lei.

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