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ONUSIDA defende criação de Agência Africana do Medicamento

O Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas e diretor executivo do Programa Conjunto da ONU sobre o HIV/Sida (ONUSIDA), Michel Sidibé, defendeu a instalação em África de fábricas de produtos farmacêuticos para a qual a criação duma Agência Africana de Medicamentos se torna indispensável para controlar a qualidade dos medicamentos que circulam no continente.

O alto responsável onusino fez esta declaração quinta-feira durante uma conferência de imprensa organizada no termo da sua audiência com o chefe de Estado mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, igualmente presidente em exercício da União Africana (UA).

“A produção farmacêutica é ao mesmo tempo um desafio geoestratégico de independência africana, de crescimento económico, de desenvolvimento e de respeito dos direitos humanos”, afirmou Michel Sidibé, para quem ” é unindo os nossos esforços e garantindo que o HIV/Sida continue inscrito na agenda pós-2015 que chegaremos ao objetivo zero discriminação, zero nova infeção pelo HIV, zero morte ligada ao HIV/Sida”.

As discussões entre o Presidente mauritano e o diretor executivo do ONUSIDA permtiram analisar o roteiro da UA para acelerar os progressos na riposta ao HIV/Sida, à tuberculose e ao paludismo, e professar “uma responsabilidade partilhada e a solidariedade mundial” como visão do programa de desenvolvimento da saúde mundial a título da agenda pós-2015.

Apesar dos progressos registados na luta contra o HIV/Sida, a maioria dos países africanos continuam a depender em 80 porcento dos financiamentos externos que, além disso, diminuíram 13 porcento entre 2009 e 2010, enquanto o efetivo das pessoas sob tratamentos antirretroviais em África aumentou mais de 500 porcento.

O diretor executivo do ONUSIDA recomendou aos Estados africanos para contribuir para o financiamento da riposta e garantir que a implantação das empresas de produção de medicamentos no continente seja baseada numa abordagem regional, para reduzir a dependência do exterior.

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