O Sistema das Nações Unidas (ONU) em Moçambique lançou esta segunda-feira, em Maputo, a sua plataforma comum para Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC’s), infra-estrutura que, dentre várias vantagens, irá melhorar a eficiência daquela organização no país. Trata-se da primeira Plataforma Comum da ONU em todo o mundo, implantada em Moçambique por ser um dos oito países onde esta organização mundial está a implementar reformas desde 2007.
Este processo ainda se encontra numa fase piloto. Com esta plataforma, cuja implantação absorveu cerca de 400 mil dólares, todas as agências das ONU no país vão funcionar numa espécie de escritório virtual, contribuindo para a redução dos custos de Internet e para a sua melhor prestação de serviços. “Esta plataforma vai facilitar o nosso trabalho.
É como se estivéssemos a trabalhar no mesmo escritório”, disse Ndolamb Ngokwey, Coordenador Residente do Sistema das Nações Unidas em Moçambique. “Com a plataforma, teremos uma maior velocidade da Internet, redução dos custos operacionais e maior segurança do nosso sistema”, acrescentou ele, falando a imprensa minutos após a cerimónia oficial do lançamento desta iniciativa.
Segundo Ngokwey, estas vantagens permitem a sua organização a poupar recursos e usá-los para a eliminação da pobreza e promoção do desenvolvimento do país. Na sua intervenção durante a cerimónia de lançamento desta iniciativa, o Ministro moçambicano da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massingue, disse que esta plataforma vai reduzir os custos do Sistema das Nações Unidas, bem como criar maior eficiência no funcionamento desta organização e acelerar o seu processo de reformas.
“Esta iniciativa é de grande significado para Moçambique porque não só vai facilitar a comunicação rápida, mas também vai reduzir os custos dentro do próprio sistema e na comunicação com o Governo”, disse Massingue. Todas as agências das ONU estiveram representadas nesta cerimónia de hoje ao seu mais alto nível. Depois de Moçambique, os dirigentes destes organismos irão partir para outros países pilotos das reformas da ONU, incluindo a Tanzânia, Ruanda, Cabo Verde, Vietname, Albânia, Uruguai e Paquistão.