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ONU confirma legislativas para 28 de setembro na Guiné-Conakry

O representante do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a África Ocidental, o Argelino Said Djinnit, confirmou, Domingo (22), estarem criadas todas as condições para a realização de eleições legislativas livres, transparentes e inclusivas, Sábado próximo, na Guiné-Conakry.

Num comunicado publicado no mesmo dia, o também dirigente do grupo de facilitadores do processo eleitoral na Guiné Conakry, disse basear a sua convicção no compromisso assumido sábado último pelas partes neste processo de se dar um prazo de quatro dias à Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) a fim de proceder aos últimos acertos antes do escrutínio.

Também disse confiar na conclusão dos membros da comunidade internacional segundo a qual “as condições estão doravante reunidas para a realização do escrutínio”.

Efectivamente, líderes políticos da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), do Partido da Esperança e do Desenvolvimento (PEDN) e da União das Forças Republicanas (UFR), acusam a CENI de “repartição eleitoral fantasista” desfavorável a vários dos seus militantes que se encontram muito longe das assembleias de voto, deixando consequentemente pairar ameaças de manifestações dos militantes pelas ruas.

Na sua última reunião de 16 de Setembro, o Comité de Acompanhamento examinou certos problemas que lhe haviam sido expostos, nomeadamente o ficheiro eleitoral, a distribuição dos cartões de eleitor, a repartição e a localização das assembleias de voto, tendo recomendando à CENI tomar medidas para corrigir estas anomalias.

Entre outras medidas recomendadas figuram a repartição das assembleias de voto com mais de mil eleitores, o reforço de material para assembleias com entre 700 e mil eleitores, a aproximação das assembleias de voto das residências dos eleitores e a fusão de assembleias com fraco efectivo de eleitores.

Por outro lado, no final da sua sessão de Sexta-feira 20 de Setembro., o Comité de Acompanhamento criou um comité técnico paritário que agrupa peritos da Maioria Presidencial e da Oposição, bem como os da CENI e peritos internacionais da União Europeia (UE), da Organização Internacional da Francofonia (OIF) e das Nações Unidas, com a missão de propor um dispositivo de implementação destas decisões.

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