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ONG exigem sanções dos EUA a Moçambique devido ao abate ilegal de animais

O Fundo para a Conservação da Natureza (WWF), sustenta que embora a situação seja grave, ainda não há motivos para que se use esse tipo de pressão. Mas para evitar a sanção o país terá de ultrapassar sérios desafios no combate ao abate ilegal, principalmente do rinoceronte e elefante, principais vitimas dos caçadores furtivos.

A directora da WWF, Anabela Rodrigues disse que o abate ilegal e desenfreado de rinocerontes e elefantes em Moçambique é grave, o que exige a tomada de medidas urgentes para evitar um possível embargo comercial no mercado internacional.

Segundo a WWF em Moçambique reconhece que a situação no país é desastrosa, mas a situação não deve significar que as organizações façam exigências precipitadas, visto que o problema do abate de elefantes perdura desde 2009.

Rodrigues sublinha que uma das formas de desencorajar a caça furtiva, passa por combater do mercado ilegal e da procura, não só com base em leis, mas também, através da realização de um trabalho coordenado com os governos dos países compradores e desta forma assegurar a aplicação da lei tanto no mercado importador como exportador.

Por sua vez, o docente da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Samuel Bila, reconhece que a única coisa positiva que o Governo tem feito é a educação cívica, explicando o valor da fauna bravia e o impulso que isso dá ao turismo.

O docente deixa clara a superioridade dos caçadores furtivos em relação ao Executivo e suas estruturas, uma vez que no terreno não está a ser feita muita coisa para inverter o cenário.

Samuel Bila revela que as regiões de Magude e Massingir, no sul, são o principal alvo de caça ilegal. A situação só consegue ser minimizada graças a apoio vizinho, com enfoque para a Republica da África do Sul.

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