A Organização não Governamental “Open Society Foundation” na Zâmbia exortou o Presidente Michael Sata a visitar o maior hospital do país, o Hospital Universitário de Lusaka (UTH), e outras instituições sanitárias para compreender os apelos para o regresso das enfermeiras grevistas despedidas e o caos causado por esta medida.
O director da Fundação, Sunday Chanda, declarou que a obstinação e a arrogância do Governo sobre esta questão é imperdoável e extremamente suicida. “A decisão de despedimento das enfermeiras afectou mais o Hospital Geral de Kasama com mais de 40 empregadas que receberam a sua carta de despedimento e isto constitui um salto no vazio do Governo da Frente Patriótica (PF)”, declarou.
“Contra a prova da força e a arrogância impostas pelo Governo, nós apelamos ao Estado para agir em nome da maioria pobre, alguns dos quais já pagaram por esta situação com as suas vidas devido à má apreciação dos ministros. A maioria pobre dos Zambianos não pode pagar despesas exorbitantes nos hospitais no estrangeiro”, acrescentou Chanda.
O Vice-Presidente zambiano, Guy Scott, revelou recentemente que o Governo não iria reintegrar as enfermeiras recentemente despedidas por observar uma decisão de greve e que elas serão substituídas por 800 novas diplomadas.