A epidemia do ébola na África Ocidental é um “evento excepcional” e agora constitui um risco internacional à saúde, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (08).
A agência de saúde da Organização das Nações Unidas disse que as possíveis consequências de uma disseminação internacional do maior do vírus, que já matou quase 1.000 pessoas em quatro países da África Ocidental, nomedamente Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria, são “particularmente sérias” diante da virulência do vírus.
“Uma resposta internacional coordenada é considerada essencial para parar e reverter a disseminação internacional de Ebola”, disse a OMS em comunicado após reunião de dois dias do comité de emergência da organização sobre o ébola.
Margaret Chan, directora-geral da OMS, lembrou, numa conferência de imprensa nesta sexta-feira, que Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria não têm meios para responderem sozinhos à doença; por isso, pediu à comunidade internacional para que forneça o apoio necessário.
“Uma resposta internacional coordenada é essencial para travar e fazer recuar a propagação mundial de ébola. Os estados devem estar preparados para detectar e tratar casos” desta doença de desde Março passado já matou 932 pessoas e contaminou 1.700 nos países acima referidos.