Oito chefes de milícias xiitas foram condenados a morte nesta terça-feira por um tribunal de Diwaniyah (sul), por “assassinato, atentados com bomba e disparos de foguetes”. “A Corte criminal de Diwaniyah decretou a pena de morte contra oito chefes de grupos especiais, de acordo com o artigo 4 da lei sobre terrorismo”, afirmou o general Abdel Aziz al-Salhi, da polícia de Diwaniyah, 180 km ao sul de Bagdá.
“O grupo havia sido detido e declarado culpado de assassinato, estupro, implantação de bombas de fabricação caseira e disparos de foguetes na província de Diwaniyah”, completou o general Salhi. Nos termos utilizados pelo Exército americano e pelas autoridades iraquianas, os “grupos especiais” são milícias extremistas xiitas treinadas, armadas e financiadas por grupos no Irã.
O Exército de Mahdi, a poderosa milícia do clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr, é considerado pelo comando militar americano representativo dos “grupos especiais”. Os atentados dos últimos meses no Iraque foram atribuídos pelo comando militar à Al-Qaeda.
O porta-voz do Exército americano no Iraque, general David Perkins, declarou no domingo que as milícias xiitas reduziram suas atividades de maneira considerável.