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ODEBRECHT dispõe de mais de um milhão de dólar para ajudar a população

A Odebrecht, uma organização brasileira de negócios diversificados que actua nos sectores de Engenharia e Construção; Óleo e Gás; Química e Petroquímica, Etanol e Açúcar, e, em Moçambique está mais virada para a área de construção civil, dispõe de pouco mais de um milhão de dólares norte-americanos para ajudar a população do distrito de Nacala-Porto na capacitação e formação técnica e profissional.

Nesta perspectiva pretende capacitar e formar no presente ano de 2012 pouco mais de mil e trezentas pessoas (1.300) nas áreas de construção civil, canalização, carpintaria, condutores de máquinas pesadas e electricistas prediais, como forma de reduzir a falta da mão-de-obra sem formação profissional que se tem verificado naquele distrito considerado zona Económica Especial.

Porque há maior procura de pessoal qualificado, aquela empresa desenhou estratégia de formação profissional da população daquele distrito. Um grupo de formandos será absolvido pela empresa e outro para outras instituições que operam no distrito de Nacala-Porto e outras parte do país que apostarem na qualidade daqueles que estão a ser formados pela Odebrecht internacional.

Segundo um comunicado de imprensa daquela instituição, foram certificados 80 formandos do ciclo básico do programa de formação profissional continuada. Leonardo Ribeiro, director de Contrato do Programa Acreditar Moçambique virado para a formação profissional da empresa Odebrecht internacional, disse que a sua empresa com esta iniciativa pretende ajudar a população a desenvolver as suas habilidades profissionais.

“Transferimos a sede de Maputo para Nacala-Porto para contribuir para o desenvolvimento das pessoas das comunidades como formar de, com a formação profissional, conseguirem trabalho para o combate à pobreza e aumento das suas economias”, disse Ribeiro, tendo acrescentado que que o maior objectivo da empresa é ver no presente ano formados mais de 1300 pessoas nas diferentes áreas profissionais.

Segundo Ribeiro, as aulas da primeira turma de formandos iniciou no passado mês de Janeiro com duas turmas de 40 estudantes cada. O director de Contrato da Odebrecht internacional assegurou que foram monitorados para o ciclo básico os temas ligados às areas de segurança no trabalho, meio ambiente, psicologia de trabalho, saúde e qualidade de trabalho e que vai iniciar a área pratica ou simplesmente ciclo específico a partir desta segunda-feira, sendo que a primeira turma será de pedreiros.

Fernanda Reis, gerente Administrativa e Coordenadora do programa Acreditar, disse, por seu turno, que a Odebrecht pretende “formar pessoas e construir sonhos”. “Há seis meses tínhamos pensado e hoje estamos a realizar um pedaço desse corolário de sonhos que pretendemos dar à muitos nacalanses e moçambicanos”, afirmou Reis para depois assegurar que dois mil formandos serão do ciclo básico e 300 específico.

O administrador de Nacala-Porto, António Pilale, na sua intervenção disse que a iniciativa é bem vinda e espera poder abrangir muitas pessoas. “Com esta ideia, esperamos que podemos responder às espectativas de desenvolvimento que está a chegar no distrito de Nacala, e por ser a única empresa privada a promover estes cursos acrescenta um valor de desenvolvimento”, comentou.

Num outro ponto, Pilale referiu que o desenvolvimento que se pretende alcançar deve ser acompanhado pela população que está a ser ajudada.

Reacção dos formandos

Os formandos do curso básico composto por duas turmas de 40 alunos cada, em entrevista ao nosso jornal, afirmaram que a iniciativa é bem-vinda e esperam poder ajudar grande parte de pessoas que todos os dias procuram emprego e não encontram devido à falta de formação profissional.

Alvaro Bonefácio Julião, formando do curso de pedreiros, avançou que a iniciativa poderá mudar a sua vida, uma vez que não consegue emprego por falta da componente formação profissional.

Julião pediu ainda a maior parte dos jovens e todas as pessoas maiores de 18 anos de idade para procurarem formar-se com vista a responderem à procura de empregados formados de diferentes de trabalho. Luisa Daniel, formando do curso de canalização, disse que escolheu o curso porque a nível do distrito há uma lacuna nesse campo “Escolhi este curso porque quero resolver o problema de água aqui no meu distrito”, disse.

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