Personalidades políticas, estrelas do espetáculo e fãs de todo mundo manifestaram nesta sexta-feira sua dor pela more de Michael Jackson, preferindo enaltecer seu talento e deixar de lado as polêmicas que marcaram sua vida.
A sua grande amiga, a atriz Elizabeth Taylor, disse à revista People que estava “arrasada demais” para se pronunciar a respeito, mas sua colega de estrelato, Madonna, confessou que não conseguia parar de chorar. “Sempre admirei o Michael Jackson. O mundo perdeu um grande artista, mas sua música viverá para sempre!”, afirmou a cantora ao enviar suas condolências aos três filhos e à família do cantor.
Steven Spielberg, Quincy Jones, Cher, Usher, Lisa Marie Presley, Arnold Schwarzenegger e Jamie Foxx foram algumas das celebridades que primeiro pronunciaram-se arrasadas e comovidas com a notícia.
O lendário produtor musical Quincy Jones foi um dos primeiros a reagir à notícia da perda do amigo e do artista que ajudou a promover. “O divino uniu nossas almas e permitiu que fizéssemos o que podíamos nos anos 80. Perdi meu irmãozinho hoje, e parte de minha alma vai embora com ele”, lamentou Jones.
A primeira esposa do artista, Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley, declarou que a morte do ex-marido a havia deixado sem palavras. “Estou tão triste e tão confusa. Sinto todas as emoções possíveis. Estou desconsolada por seus filhos, porque sei que eram tudo para ele, e por sua família”, declarou Lisa Marie à MTV News, em um comunicado. “Esta é uma perda enorme em muitos níveis. Não tenho palavras”, concluiu.
A influência de Jackson sobre a geração de jovens estrelas da música pop ficou muito clara com as homenagens de vencedores do Prêmio Grammy como Justin Timberlake e Beyonce. Timberlake disse, em um comunicado, que “o mundo perdeu um gênio e um verdadeiro embaixador não apenas da música pop, e sim de toda a música”.
Beyonce, por sua vez, disse que a morte de Jackson foi uma “trágica perda”. “O incomparável Michael Jackson teve um impacto na música muito maior do que qualquer outro artista na história da música”, declarou Beyonce ao programa Entertainment Tonight. “Ele era mágico. Era o que todos nós lutamos para ser. Sempre será o rei do pop”, acrescentou.
O ex-Beatle Paul McCartney, que colaborou com Michael Jackson nas canções “Say Say Say” e “The Girl Is Mine” nos anos 80, disse que a notícia de sua morte era “muito triste e impressionante”.
O paranormal Uri Geller, amigo íntimo de Jackson que começou sua carreira como mágico em clubes noturnos, declarou: “Estou arrasado, muito, muito triste. Rezo para que sua alma esteja lá em cima agora”.
Tommy Mottola, o ex-diretor da Sony Music que lançou os discos de Jackson durante 16 anos, disse que o cantor terá para sempre um lugar no panteão da música americana. “Na história da música pop, há um triunvirato de ícones pop: Frank Sinatra, Elvis Presley e Michael, isso define toda uma cultura”, declarou ao jornal Los Angeles Times.
O compositor da célebre gravadora Motown, Deke Richards, que colaborou na criação de sucessos dos “Jackson Five” como “ABC” e “I Want You Back”, declarou a Australian Associated Press que estava “totalmente comovido com a notícia”.
“Estou triste. Eu acompanhava-o desde seu início nos ‘Jackson Five'”, afirmou o ministro japonês do Interior e das Comunicações, Tsutomu Sato, de 57 anos. O seu colega da Defesa, Yasukazu Hamada, de 53 anos, também prestou homenagem a um cantor “emblema de uma geração”.