O Grupo dos 20 (G-20), fundado em 1999 em resposta às crises russa e asiática, reúne os países mais industrializados e os emergentes do planeta.
Inclui os países do G-7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, o clube dos principais desenvolvidos) mais Rússia, Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul, Turquia e União Européia (UE).
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial também estão representados.
A União Europeia é representada pela República Tcheca que ocupa, atualmente, sua presidência rotativa.
A sua criação foi decidida pelo G-7 num período de longas e sucessivas crises na Ásia, Rússia e América Latina, que levou a aprofundar o diálogo econômico entre as principais potências mundiais a fim de tentar resolver ou evitar essas crises.
O G-20 representa dois terços da população mundial e cerca de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta. A presidência do grupo é anual e rotativa.
O G-20 geralmente gera confusão porque outro grupo que faz parte da Organização Mundial do Comércio (OMC), composto apenas por nações emergentes, também se autodenomina G-20, apesar de estar integrado hoje em dia por mais de 20 países.
Este G-20 comercial, do qual também fazem parte Brasil, Argentina, México, China e Indonésia, nasceu em 2003, na reunião ministerial da OMC na localidade mexicana de Cancún, para defender os intereses agrícolas dos países em desenvolvimento frente às nações ricas.
O Reino Unido, que preside o G-20 este ano, convidou para a cúpula de 2 de abril em Londres, além dos membros permanentes do grupo, outros protagonistas internacionais, como Espanha, União Africana, Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e a Nova Associação para o Desenvolvimento da África (Nepad).
Esta segunda cúpula dos líderes do G-20 – a primeira a contar com a presença do presidente Barack Obama, dos Estados Unidos – acontecerá no maior centro de conferência de Londres, o Excel, na zona leste da capital britânica.