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Número de mortos em Gaza chega a 121

Israel colocou, este sábado (12), a sua oitava bateria antimísseis em operação para defender as suas cidades de ataques mais longos do que o esperado por parte de militantes em Gaza, ao mesmo tempo em que os militares israelitas bombardearam posições no enclave palestino pelo quinto dia seguido, matando 15 pessoas, segundo os médicos.

Israel manteve a possibilidade de realizar uma ofensiva por terra em Gaza, apesar da pressão internacional para a negociação de um cessar-fogo. O conflito já matou 121 pessoas na Faixa de Gaza desde terça-feira.

Os moradores afirmaram que uma mesquita no centro da Faixa de Gaza foi bombardeada e virou ruínas. Os militares israelitas afirmaram que o local abrigava um esconderijo de armas.  Os moradores ilustraram com grafite os muros da mesquita com os dizeres: “Vamos prevalecer, apesar da sua arrogância, Netanyahu”, em referência ao primeiro-ministro de Israel.

Perguntado se é possível que o conflito deixe de ser aéreo e passe a ser uma guerra de solo em Gaza para impedir que militantes continuem atirando foguetes em direcção a Israel, o primeiro-ministro do Estado judaico, Benjamin Netanyahu, respondeu: “Estamos a considerar todas as possibilidades e a prepararmo-nos para todas as possibilidades”.

“Nenhuma pressão internacional nos impedirá de agir com toda a força”, afirmou o primeiro-ministro a repórteres em Tel Aviv na sexta-feira, um dia depois de falar por telefone com o presidente norte-americano, Barack Obama, sobre o momento de maior violência no conflito em quase dois anos. Os médicos de Gaza afirmam que pelo menos 81 civis, incluindo 25 crianças, estariam entre os 121 mortos pelos ataques aéreos.

Segundo os mesmos médicos, três militantes e 12 outras pessoas, incluindo 2 mulheres com necessidades especiais num centro de reabilitação e um homem de 65 anos foram mortos num ataque aéreo neste sábado.

Israel está determinado a encerrar os ataques com foguetes, que intensificaram-se no mês passado depois da prisão de centenas de activistas do Hamas na Cisjordânia, em decorrência do sequestro de três adolescentes judeus que depois foram mortos.

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