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Noordin Mohammed Top não foi morto pela polícia em Java

Os testes de DNA realizados em um dos homens mortos pela polícia no sábado passado, na ilha indonésia de Java, revelaram que não se trata de Noordin Mohammed Top, o extremista islâmico mais procurado do país, anunciaram esta quarta-feira as autoridades.

O homem morto na operação policial contra uma casa no centro de Java foi identificado como Ibrohim, suspeito de participação nos atentados contra dois hotéis de luxo de Jacarta, em 17 de julho, que deixaram 7 mortos, informou Nanan Soekarna, porta-voz da polícia.

Na operação em Java, a polícia matou camicases que planejavam detonar um caminhão-bomba contra uma casa do presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, na periferia de Jacarta. Após 17 horas de cerco, que envolveu mais de 75 policiais, a polícia invadiu a casa, em meio a disparos e explosões.

De nacionalidade malaia, Noordin Mohamed Top é, segundo os especialistas, um dos principais organizadores dos atentados cometidos pela Yamaah Islamiya no início da década, entre eles o de Bali (202 mortos em 2002), o do hotel Marriot de Jacarta (12 mortos em 2003) e o da embaixada da Austrália (10 mortos em 2004). As autoridades também suspeitam que este ex-contador, de 40 anos, foi o cérebro dos atentados contra os hoteis de Jacarta, em julho passado.

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