M ais do que abordar aspectos relacionados com os níveis de propagação do HIV/SIDA e seu impacto negativo em Moçambique, os jornalistas comprometem- se a assumir o compromisso de inverter a sua forma de abordagem e que incentive a mudança de comportamento da sociedade.
Esta posição foi defendida no decurso de um seminário sobre a matéria que decorre desde ontem na capital provincial de Nampula, juntando mais de 30 profissionais oriundos de vários órgãos de comunicação social de Nampula, incluindo a província de Sofala.
Promovido pelo Conselho Nacional de Combate ao SIDA, em coordenação com a Johns Hopkins Bloomberg, o encontro tem em vista auxiliar os jornalistas a perceberem o impacto relacionado ao SIDA e formas de abordagem nas suas redacções. Mário Marrengula, da Johns Hopkins Bloomberg, uma organização internacional ligada aos programas de comunicação, disse que o encontro visa, igualmente, motivar o envolvimento dos medias em acções de advocacia e promoção do tratamento anti-retroviral e prevenção da transmissão vertical.
De acordo com a fonte, a formação vai, também, auxiliar os fazedores de informação a perceberem melhor os comportamentos que impulsionam a epidemia do HIV/SIDA em Moçambique, e a maneira mais adequada de abordá-la no plano individual e colectivo.
Marrengula observou que, durante o seriado de quatro capítulos que o seminário comporta, os jornalistas serão habilitados na concepção de reportagens efectivas sobre a redução do estigma e acerca dos comportamentos que alimentam a epidemia do HIV em Moçambique.
Pretendemos que este encontro sirva para os jornalistas de oportunidade para discussão das diversas técnicas de programas educativos direccionados à mudança de comportamentos da sociedade.
Sublinhou aquele responsável, manifestando-se esperançado que, no final do seminário, os jornalistas participantes estejam apetrechados de habilidades inerentes, especialmente sobre a condução de entrevistas e a selecção de temas apelativos em ângulos de interesse público.