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Nivenyee reactiva ações de combate ao HIV/SIDA

Mais de 130 activistas, maioritariamente mulheres, da Associação de Pessoas Vivendo com HIV/SIDA (PVHS), Nivenyee, na província de Nampula, foram esta semana reciclados com vista a imprimir maior dinâmica às acções tendentes à redução contínua da pandemia, bem como no incremento da luta contra a descriminação e estigmatização aos infectados.

Helena David Siguate, presidente da Nivenyee em Nampula, falando à nossa reportagem à margem do seminário de reciclagem e revitalização dos membros, disse que a iniciativa tem por objectivo reactivar os trabalhos daquela associação de PVHS e fazer com que o nível das suas actividades seja mais abrangente. Uma vez que, segundo revelou, por razões organizacionais aquela organização havia paralisado, temporariamente, as suas realizações.

Aliás, de acordo com a nossa entrevistada, a falta de colaboração e desentendimento entre os membros da antiga direcção, aliada à má gestão dos fundos daquela associação, fez com que alguns financiadores nacionais e estrangeiros cortassem o financiamento dos projectos da Nivenyee.

Helana Siguate explicou, igualmente, que o recente encontro pretendia avaliar o impacto e o grau de cumprimento dos novos programas que estão a ser implementados em onze distritos da província de Nampula, nomeadamente Mecuburi, Rapale, Ribáuè, Meconta, Nacarôa, Murrupula, Ilha de Moçambique, Angoche, Erati e outros, com vista a permitir trocas de experiências entre os activistas por forma a uniformizar a execução dos projectos e, simultâneamente, resgatar a imagem daquela agremiação de PVHS.

Presentemente, segundo a nossa fonte, a renovada Nivenyee está, em parceria com o Ministério da Educação e Cultura, a implementar nas escolas dos distritos abrangidos, os projectos denominados “Meu Futuro, Minha Escolha”, cujo grupo alvo são alunos com a faixa etária de 12 a 14 anos, e COV, direccionado à crianças órfas e vulneráveis, ambos financiados pela UNICEF.

Actualmente, nós continuamos a promover visitas domiciliárias aos doentes de SIDA, filiados na nossa organização. Devido à insuficiência de fundos, já não fazemos a assistencia alimentar aos infectados. Apenas damos apoio psicológico para encararem a sua situação de seropositividade como qualquer outra doença. Vamos continuar a trabalhar para que a Nivenyee seja novamente reconhecida a nível nacional e internacional. Referiu Helena Siguate, revelando que, presentemente, a Nivenyee está assistir, moralmente, 1.300 doentes notificados, e que, ao nível da província de Nampula, existem mais de seis mil membros inscritos.

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