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Em Monapo Mulheres recebem apoio para continuarem a estudar

No distrito de Monapo, cerca de mil e trezentas mulheres de várias idades trabalhadoras da indústria do ramo do caju estão a beneficiar de apoios financeiros destinados, essencialmente, a minorar as suas dificuldades na aquisição de material didáctico. Esta situação está por detrás da desistência daquela camada social em prosseguir os seus estudos, condição para vencer a pobreza.

A iniciativa é da Olam internacional, uma multinacional ligadas à áreas da indústria de caju e algodão, além do comércio onde privilegia a comercialização dos excedentes agrícolas dos camponeses, sobretudo nas culturas de gergelim, arroz, feijões e amendoim, produtos que são colocados no mercado dos Estados Unidos da América, da Europa e África do Sul.

Gopinath Thavundaluprath, da Olam internacional em Monapo, onde esta multinacional detém a maior fábrica de descasque de castanha de caju no país, disse que um montante estimado em cem mil meticais é desembolsado, semanalmente, a favor das mulheres trabalhadoras naquele sector como estimulo para prosseguirem os seus estudos. Aquele gesto significa um esforço financeiro mensal de cerca de quatro milhões de meticais, fora do salário para os 2.500 trabalhadores da fábrica de Monapo, por parte daquela empresa que olha para a questão da educação da mulher como um pilar para a redução dos níveis de pobreza que, ainda, afectam aquela camada social.

A nossa fonte destacou que a sua empresa considera a mulher como um vector importante para a disseminação de boas práticas de higiene no seio da família e garantias de um saneamento do meio ambiente saudável, bem como para a prevenção de doenças contagiosas como as diarreias e a cólera, Hiv-Sida e malária, que são as principais causas do absentismo no trabalho e de mortalidade nas comunidades.

Como forma de promover o bemestar da mulher, em particular, e das comunidades em geral, a Olam internacional está a promover feiras de saúde na vila municipal de Monapo, onde, por sinal, os casos de malária e diarreias são elevados, situação propiciada pela deficiente gestão dos resíduos sólidos e consumo de água contaminada.

Nas referidas feiras de saúde, que acontecem uma vez por mês, são transmitidas às mulheres conhecimentos relacionados com a nutrição, como forma de elevar a saúde das crianças através da melhor combinação de alimentos no acto de preparação, alem do abandono da automedicação que tem ocasionado a resistência de algumas doenças, em particular a malária e, consequentemente, a morte.

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