A detenção preventiva de nove cidadãos que alegadamente beneficiaram de forma indevida das dívidas das empresas Proindicus, EMATUM e MAM sugere que a Procuradoria-Geral da República (PGR) continua a ignorar o principal problema do povo moçambicano neste caso: os empréstimos de 2 biliões de dólares norte-americanos foram contraídos violando a Constituição da República e as leis orçamentais. Nenhum dos detidos é responsável pelas inconstitucionalidades e ilegalidades que obrigam o povo a pagar essas dívidas. As súbitas iniciativas da PGR em fazer justiça são parte da campanha eleitoral do partido Frelimo para as eleições gerais de 2019, que oficialmente iniciou semana passada.